O percurso do meu grupo começa na Praça 7, passa pelo rua dos Carijós, rua São Paulo, parando na Galeria Ouvidor, pegando a Av. Amazonas, parando na Praça Raul Soares e entrando na Av. Olegário Maciel, findando no Mercado Novo. Os nosso pontos de interesse foram: Galeia Ouvidor, Praça Raul Soares e uma calçada na Av. Olegário Maciel. Na Galeria Ouvidor, observa-se uma relação público-privado, em que as lojas são privadas em relação ao corredor, que é privado em relação à rua, enquanto a rua é pública em relação ao corredor, que é público em relação às lojas, fazendo com que o corredor seja um espaço semipúblico. Contudo, há uma contradição, visto que, segundo Herman Hertzberger, “a escolha de motivos arquitetônicos, sua articulação, forma e material são determinados, em parte, pelo grau de acesso exigido por um espaço” e alguns elementos arquitetônicos da galeria agem em contrapartida a essa ideia. Logo, um local semipúblico deve ser definido e projetado como um espaço...
A luz do livro "Lições de Arquitetura", de Herman Hertzberger, e de seus conceitos, deveríamos analisar um trajeto que partisse na Praça Sete, passasse pela rua dos Carijós e pela Galeria Ouvidor e findasse no Mercado Novo. O "pirulito" da Praça Sete de Setembro possui grande potencial como forma convidativa, mas que acaba sendo aproveitado somente em situações excepcionais, como em manifestações ou celebrações, nas quais algumas pessoas sobem nos "andares" mais altos. Mas, no cotidiano, o movimento intenso desse cruzamento acaba dificultando o acesso ao obelisco e oprimindo em certo nível seu caráter convidativo. Na rua dos Carijós é possível ver panos no chão com itens à venda. Hertzberger vai dizer que "O uso do espaço público por residentes, como se fosse 'privado', fortalece a demarcação por parte do usuário desta área aos olhos dos outros". Ou seja, os vendedores, colocando seus panos no chão e utilizando aquele lugar como privad...