AIA - Felipe Backx

 Nesse trabalho, criamos uma sequencia de composições. A primeira totalmente original. A segunda reproduzindo a colagem de outro colega, com foco nas formas geométricas. A terceira deslocando os elementos da segunda. A quarta modificando a terceira, podendo adicionar elementos. E por fim na quinta reproduzir a quarta com colagens digitais no Photoshop. Abaixo segue os resultados. Primeira - composição original   Imagem do colega - referência para composições posteriores Segunda composição - reprodução da imagem do colega Terceira composição - deslocamento dos elementos da segunda composição Quarta composição - modificação da terceira composição, colorida Colagem digital - reprodução da quarta composição

 Com a facilitação da reprodução de obras de arte, surgiu um cenário em que a arte foi associada a um falso mistério e a uma falsa religiosidade, muitas vezes atrelada ao seu valor econômico, que veio para substituir o que as pinturas perderam: a singularidade.  Um quadro reproduzido em uma tela digital sofre de um paradoxo, quando afastada, para ver todo o quadro, é impossível ver os detalhes, assim o quadro não é  o mesmo, e ao mesmo tempo, quando se aproxima a câmera para enxergar os detalhes, o quadro perde a essência e a narrativa muda completamente. Assim um quadro só pode ser realmente absorvido/analisado/degustado presencialmente, quando é possível ver, simultaneamente, a obra completa.  Quando a arte é reproduzida, seu único significado original pode ser transmitido, alterado e manipulado, podendo também surgir diversos significados. Por exemplo, um quadro, que é algo silencioso e estático, pode ter toda sua narrativa alterada ao dar-lhe movimento ou ao adic...

 Nessa segunda e última rodada do trabalho, tínhamos que rediscutir as diretrizes do grupo e consertar alguns aspectos. Portanto, meu grupo, composto por mim, pela Luísa César e pelo Marcelo Faria, decidiu fazer objetos que, através de encaixes, conexões e cores neutras, entrem em contato com o sentido visual de quem os experiencia, despertando interesse em explorar suas possibilidades.  Assim, o objeto que produzi dessa vez, consiste em três caixinhas, que por meio de encaixes permite que o usuário a disponha que várias formas, como indicado nas imagens e no vídeo abaixo.

  Para a execução dessa atividade, a turma foi separada em trios. Cabia aos trios definir diretrizes para a confecção de objetos interativos individuais. Meu trio, composto por mim, pela Luísa César e pelo Marcelo Faria, decidiu por fazer objetos que, através de encaixes e conexões, entrem em contato com os sentidos tátil e visual de quem os experiencia, despertando interesse em explorar suas possibilidades.  Nesse cenário, o protótipo que eu produzi consiste em três cubos (com uma das faces abertas) e um quadrado (que fecha o cubo maior) interligados por fios, que permitem que o usuário explore o objeto em suas dimensões compactas e abertas, sendo possível abri-lo conforme o vídeo abaixo. Destarte, ele pode ser disposto de diversas formas. À seguir, imagens do protótipo:

 Desse vez, três fotos definitivas deveriam ser selecionadas do objeto de papel, com base nas discussões realizadas na aula. Como eu considero que as três fotos que eu já havia escolhido no processo anterior como excelentes, decidi apenas fazê-las passar por um processo de edição, com intuito de eliminar quaisquer ruídos visuais. Abaixo segue o resultado.

  Em "Teoria do Não-Objeto", Ferreira Gullar introduz sua teoria artística sobre o que define um não-objeto e para sustentar seus argumentos, ele faz referências a diversos artistas. A seguir há uma breve introdução a dezessete artistas citados e a foto de um de seus trabalhos. Apesar da instrução ser para escolher dez referências, acredito que essas dezessete contribuiriam mais para a total compreensão do texto. Kazimir Malevich: nasceu na Rússia e é conhecido por suas pinturas e arquitetura suprematista. O suprematismo é um movimento artístico modernista que é centrado em formas geométricas básicas. Vladimir Tatlin: nasceu na União Soviética e foi o primeiro teórico do construtivismo, que é um movimento estético-político. Além disso, ele é também conhecido por suas obras em contra-relevo. Maurice Denis:  pintor e escritor francês, participante do movimento simbolista e cujas teorias teriam grande impacto no cubismo, fauvismo e na arte abstrata. Claude Monet: pintor francê...

 Nesse trabalho, a turma fora separada em grupos de seis alunos, que seriam responsáveis por pesquisar sobre três fotógrafos e separar duas fotos de cada um deles para ser apresentado em aula, através de um slide coletivo da turma. Os fotógrafos separados para o grupo foram: Susan Meiselas, Marcel Gautherot e Monika Baumgartl. De acordo com a divisão, fiquei como um dos responsáveis por pesquisar sobre Marcel Gautherot.  Marcel Gautherot nasceu na França em 1910 e foi radicado no Brasil em 1940. Formado em arquitetura, ele trabalhou no Museu do Homem, o maior museu etnológico da França. Essas experiências foram importantíssimas para ele e influenciaram suas fotografias.  Inicialmente, ainda trabalhando como arquiteto, Marcel viajou para o México, onde documentou uma exposição de obras pré-colombianas. Depois, resolveu viajar pelo Brasil, partindo do Amazonas, onde documentou a cultura local, passando por Minas Gerais, onde ficou encantado com as sociedades ribeirinhas do ...

  Dessa vez, devíamos refazer o processo do trabalho do objeto de papel, mas com mais tempo e mais referências. O processo consiste em elaborar um objeto de papel que permita um interessante jogo de luz e sombra e, posteriormente, fotografar em preto e branco. Abaixo segue o resultado.

  Durante a aula, tínhamos também que desenhar o objeto do colega, produzido no trabalho do "objeto de papel, luz e sombra". No primeiro com estilo livre e no segundo sem definir limites, desenhando apenas as sombras. Abaixo segue os desenhos e as fotos de referência.

 Em um prazo curto, fizemos alguma forma/objeto de papel que permitisse um jogo interessante entre luz e sombra. A seguir segue o meu trabalho feito durante a aula, em que a ideia era criar uma estrutura feita em uma única folha de papel, com dobraduras e recortes, de forma a cativar a pessoa a "entrar" nela, explorando como a luz transita pelo interior conforme a fonte luminosa se desloca.

 Nesse trabalho, é necessário modificar o objeto que representa a outra pessoa da dupla. Nesse caso, tinha que transformar um tênis All Star que tem desenhado o "Davi" de um lado e a "Mão de Deus" no outro, ambos de Michelangelo.  Esse objeto sofreu, então, três metamorfoses, que foram escolhidas/sorteadas em aula, que são: "Aumente 10x", "Imagine uma centopeia andando" e "Procure novas referência" Aumente 10x:  Nesse desenho, o tênis cresceu 10 vezes. Permitindo que se compare seu tamanho com o de uma pessoa de mais ou menos 1,5m e também a exploração de novos usos, como por exemplo sentar-se. Imagine uma centopeia andando: Dessa vez, o tênis se metamorfoseou em uma centopeia. A ideia surgiu pelo fato da biqueira se assemelhar com a cabeça do inseto. Procure novas referências:  Por último, era necessário buscar novas referências, portanto troquei as obras de Michelangelo pela "Moça com Brinco de Pérola", de Johannes Vermeer. ...

  No dia 10/06, foi realizada a atividade de desenhos com tempo decrescente, em que tínhamos que desenhar um objeto à nossa escolha em períodos cada vez menores, começando com 4 minutos e terminando em 15 segundos.  No primeiro desenho, estava acostumando com o formato da luminária e da lâmpada, portanto, no desenho de 2 minutos pude chegar a uma forma mais parecida. Após isso, os desenhos ficaram cada vez menos detalhados por causa do tempo. Abaixo segue os desenhos produzidos.

  "Nestes termos abro a discussão, e concedo a palavra ao camarada Word Processor, que a está reclamando muito."  - Protesto e peço direito a réplica. - exclamou a peça de Lego.  - Direito a réplica concedido. A senhora tem um minuto e meio.  - Primeiramente, perdão camarada Word Processor por o fazer esperar mais um pouquinho. Quando a camarada mesa citou o mito de JHVH, em que disse assertivamente que o homem ocidental é uma espécie de tijolo, esqueceu-se de adequar a fala aos tempos atuais. Esses humanos que você tratou são apenas os primordiais, que ainda estavam longe da objetificação que temos hoje. Nós, peças de Lego, ilustramos muito melhor o homem ocidental contemporâneo, pois estamos na era industrial, em que os humanos não são feitos de barro ou qualquer outra matéria simples e sim de plástico. Suas comidas, roupas, brinquedos, objetos, móveis, em tudo há plástico. Eles são reféns do plástico. Portanto, penso que nós, peças da Lego, estamos em uma posição ...

 Após um longo processo, o objeto escolhido para o trabalho foi uma peça de lego, pois tal qual esse, sou criativo, divertido e trabalho bem em grupo.  A seguir segue os desenhos produzidos durante a aula. Foto da peça de Lego Desenho da peça de Lego Desenho do nicho espacial do objeto Desenho da visão do objeto, a partir do seu nicho espacial